MATERIAIS MANIPULÁVEIS COMO RECURSO PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE COMBINATÓRIA POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Autores

  • Gerliane Araújo UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Jaqueline Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Palavras-chave:

Combinatória, Deficiência visual, Resolução de Problemas, Educação Inclusiva

Resumo

Neste estudo, objetivamos analisar as contribuições do uso de materiais manipuláveis para a resolução de
problemas de Combinatória por uma aluna do segundo ano do Ensino Médio de uma escola pública do
estado de Pernambuco com deficiência visual, apresentando problemas de Produto Cartesiano, Permutação,
Arranjo e Combinação, além de materiais manipulativos para auxiliar no processo de resolução. Foi possível
perceber que os materiais manipuláveis são recursos importantes para que os alunos com deficiência
visual resolvam problemas combinatórios e afirmamos, hipoteticamente, que para os demais alunos, pois
possibilitam a representação concreta da resposta para uma melhor compreensão do problema proposto.

Biografia do Autor

Gerliane Araújo, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática - PPGECM na Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico do Agreste - UFPE/CAA, Brasil.

Jaqueline Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Doutora em Educação pela Universidade São Francisco. Professora da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.

Referências

Baumel, R. C. R. C., & Castro, A. M. (2003). Materiais e Recursos de Ensino para Deficientes Visuais. In Ribeiro,

M. L. S., & Baumel, R. C. R. C. (Orgs.), Educação Especial: do querer ao fazer (pp. 95-107). São Paulo: Avercamp.

Carli, A. (2006). Matemática para alunos com deficiência visual. Educação Diferente. Recuperado de https://edif.blogs.sapo.pt/23462.html

Carneiro, M. A. (2013). O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns: possibilidades e limitações. Petrópolis: Vozes.

Carvalho, R. E. (2009). Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/

Constituicao/Constituicao.htm

Declaração de Salamanca e Enquadramento da Ação na Área das Necessidades Educativas Especiais. (1994).

Salamanca, Espanha: Unesco.

Fernandes, S. H. A. A., & Healy, L. (2007). Ensaio sobre a inclusão na Educação Matemática. (ed. 10, pp. 59-

. Revista Iberoamericana de Educación Matemática.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Recuperado

de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lorenzato, S. (2006). Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. In Lorenzato, S.

(Orgs.). O Laboratório de ensino de matemática na formação de professores (pp.3-37). Campinas: Autores

Associados.

Passos, C. L. B. (2006). Materiais manipuláveis como recursos didáticos na formação de professores de

matemática. In Lorenzato, S. Laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. (pp.77-

. Campinas: Autores Associados.

Rêgo, R. M. & Rêgo, R. G. (2006). Desenvolvimento e uso de materiais didáticos no ensino de matemática.

In Lorenzato, S. O Laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores

Associados.

Ribeiro, E. C. (2011). Material concreto para o ensino de trigonometria. Monografia de Especialização–

Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciência Exatas -ICEX, Belo Horizonte.

Silva, J. J. & Araújo, G. R. (2016). Análise das situações combinatórias em problemas de livros didáticos

de matemática dos anos finais. Anais do Encontro Paraibano de Educação Matemática. Campina

Grande: Encontro de educação Matemática. Recuperado de https://editorarealize.com.br/artigo/

visualizar/26397

Vygotsky, L.S. (1997). Obras escogidas V: fundamentos de defectologia. Madrid: Visor.

Downloads

Publicado

2020-09-01