EPISTEMOLOGIA DE PROFESSORES QUE ATUAM COM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): CAMINHOS ENTRE A TEORIA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Autores

Palavras-chave:

Palavras chave: Educação Inclusiva. Epistemologia. Formação de Professores. Giro ontológico.

Resumo

O presente artigo aborda sobre a Epistemologia de professores que atuam com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), analisando caminhos entre a teoria e prática profissional, quando se recorre a um conjunto de explorações e distinções analítico-metodológicas que pelas intersecções com as categorias Epistemologia, Ontologia, instiga o pensar sobre a formação inicial e continuada de professores cujas configurações e produções de cada sujeito vem sendo construída em caminhos percorridos desde a ideia de multiplicidade às construções realizadas ao longo da trajetória histórica social através de modelos cunhados na história da educação brasileira que se sustenta na visão eurocêntrica, cunhada pelos processos coloniais, imperiais e não inclusivos que desvelam diferentes problemas e realidades no Sul Global. Sendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA) condição complexa pelo caráter diaspórico, reticular, micropolítico e pós-crítico, tem sido um desafio promover espaços de reflexão sobre os padrões estereotipados de comportamento compreendidos como patológicos, reflexo de performances que excluem crianças, deixando fortes marcadores para a vida na sociedade. Essa gama de heranças arraigadas que definem a leitura de mundo dos sujeitos em suas singularidades, soma-se à falta de base mais consistente na formação inicial e contínua de professores que trabalham com crianças autistas em escolas públicas que se enquadram ao modelo de ajustamento/acomodação imposto pelas políticas públicas e não potencializam as dificuldades específicas das crianças.

Biografia do Autor

Maria De Fátima Araujo DI Gregorio, UNEB

PhD em Epistemogia da Educação Inclusiva pelo CELEI (Centro de Estudios Latinoamericanos de Educación Inclusiva/Chile). Professora Permanente da linha 2 do Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade da UESB, - os estudos abrem espaços para diálogos entre etnias, família, gênero e memórias, buscando compreender como se dão os processos de produção e (re) formulação das identidades, - especialmente de grupos que na dinâmica das relações, se reconhecem e auto definem impulsionando movimentos e formas de luta individuais ou coletivas. Professora Plena da Universidade do Estado da Bahia/UNEB - Campus V e Professora Aposentada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB Campus de Jequié . Doutora em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica do Salvador/UCSal, Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO, Especialista em: Planejamento pela Faculdade de Educação da Bahia/FEEBA, Análise do Discurso pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB e Recursos Tecnológicos aplicados à Educação pelo IPAE/RJ. Formação em Pedagogia (FEEBA), História (UNINTA) e Direito (UniFTC). Participa de atividades em Simpósios El Consejo Europeo de Investigaciones Sociales de América Latina /CEISAL, Participou de encontros científicos nas Universidades Fernando Pessoa (Portugal), Le Mirail Toulouse /França, Sevilha, Salamanca /Espanha e Santiago de Chile com investigações acerca das estampas familiares e dos processos de construção de identidades de grupos. Faz mentorias acadêmicas para mestrandos e doutorandos de diversos programas no Brasil e Paraguai, sendo avaliadora de cursos superiores e Guia do Estudante MEC. 

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Publicado

2024-10-11

Como Citar

DI GREGORIO, M. D. F. A. EPISTEMOLOGIA DE PROFESSORES QUE ATUAM COM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): CAMINHOS ENTRE A TEORIA E PRÁTICA PROFISSIONAL. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 9, n. 1, p. 64–76, 2024. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/3459. Acesso em: 11 dez. 2024.