INCLUSÃO DE ESTUDANTES SURDOS AUTISTAS: UMA ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO BILÍNGUE
Palavras-chave:
Surdos autistas, Acessibilidade didática, Educação bilíngueResumo
O artigo explorou reflexões sobre a inclusão e desenvolvimento de estudantes Surdos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), destacando aspectos fundamentais como a educação bilíngue e os critérios de acessibilidade didática. No contexto escolar brasileiro, a inclusão de alunos Surdos vai além da acessibilidade física, exigindo abordagens pedagógicas adaptadas às suas necessidades específicas. O estudo de caso adotou um método qualitativo, com uma revisão bibliográfica de documentos e artigos sobre experiências educacionais envolvendo estudantes Surdos com TEA. As plataformas Google Acadêmico e SciELO foram utilizadas para a busca de informações. O artigo aborda considerações essenciais para a educação deste público, incluindo a importância da educação bilíngue para o Surdo autista, a necessidade de uma abordagem diferenciada e capacitada para esses alunos, e os critérios de acessibilidade didática que devem ser atendidos. A análise das dificuldades relacionadas à escassez de pesquisas sobre surdez e TEA revela a carência de materiais didáticos acessíveis e de estratégias pedagógicas eficazes. Com base nos dados coletados, o artigo propõe a ampliação do contexto de pesquisa para um registro mais detalhado de estudantes Surdos autistas na escola, considerando a adaptação curricular, estratégias de ensino e a formação continuada de professores para promover uma educação bilíngue mais inclusiva e eficaz.
Referências
Bastos, C. R. B. (2024). Artes manuais como metodologia para o desenvolvimento do surdo autista na cidade de Fortaleza-Ce. Avanços & Olhares-Revista Acadêmica Multitemática do IESA, (10).
Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Edições 70, Brazil.
Bosa, C., & Baptista, C. R. (2002). Autismo e educação: Reflexões e proposta de intervenção. Porto Alegre: Artmed.
Botelho, P. (2002). Linguagem e letramento na educação dos surdos: Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica.
Brasil. (2021). Lei nº 14.191, de 3 de agosto de 2021. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a modalidade de educação bilíngue de surdos.
Brasil. (2002). Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e outras providências. Brasília.
Brasil. (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília.
Brasil. (2010). Sistema Braille para cegos e surdocegos. Brasília: MEC/SEESP,
Brasil. (2005). Lei nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.463, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília.
Carrisquillo, A. L. (1990). The education of deaf children: A review of the literature. Journal of Special Education, 24(4), 263-279.
Castro Júnior, G. de. (2011). A educação de surdos no Distrito Federal: Perspectiva de política da inclusão [Monografia de graduação, Universidade de Brasília].
Cloud, N. (1988). ESL in special education. ERIC Clearinghouse on Language and Linguistics. ERIC Digest No. ED303044.
Dazzani, M. V. M. (2010). A psicologia escolar e a educação inclusiva: Uma leitura crítica. Psicologia Escolar e Educacional, 14(2), 293–302.
Gauderer, E. C., & Praça, E. T. P. O. (1987). Uma reflexão acerca da inclusão de aluno autista no ensino regular.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE - Revista de Administração de Empresas, 35(2), 57-63.
Goffman, E. (1963). Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Editora Guanabara.
Kanner, L. (1943). Autistic disturbances of affective contact. Nervous Child, 2(3), 217-250.
Lacerda, C. B. F. D., & Lodi, A. C. B. (2006). O desenvolvimento do narrar em crianças surdas: o contexto de grupo e a importância da língua de sinais. Temas sobre desenvolvimento, 15(85-86), 45-53.
Lane, H. (1997). A máscara da benevolência: Desativando a comunidade surda (M. L. G. Pallares-Burke, Trad.). São Paulo: Editora UNESP.
Lopes, R. A., & de Matos, C. G. (2023). Perfil de professores de alunos surdos com autismo em espaços escolares bilíngues. Communitas, 7(17), 238-250.
Lopes, R. A., Amato, C. A. de L. H., Moura, M. C. de, & Ribeiro, A. de F. (2021). Senso de autoeficácia de professores de alunos com autismo surdos em escolas bilíngues. Revista Sinalizar, 6. https://doi.org/10.5216/rs.v6.68067
Machado, P. C. (2008). A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo. Universidade Federal de Santa Catarina.
Perlin, G. (2004). O lugar da cultura surda. In A. da S. Thoma & M. C. Lopes (Orgs.), A invenção da surdez: Cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC.
Rodrigues, D. (2010). Educação Especial e Inclusiva em Portugal: Factos e Opções. Revista Educación Inclusiva, 3, 97-109.
Santana, N. G. (2024). Ensino de Libras e polarização docente: Um estudo sobre os posicionamentos dos professores na perspectiva da análise crítica do discurso [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Sergipe]. São Cristóvão, SE.
Santos, A. M. T. (2008). Autismo: Um desafio na alfabetização e no convívio escolar. São Paulo: CRDA.
Silva, R. M. D. (2018). A inclusão de crianças autista na educação infantil e a preparação adequada dos professores para trabalhar o desenvolvimento deste aluno. [Trabalho de Conclusão de Curso, UNIFAAT]. São Paulo, SP.
Skliar, C. (2006). Introdução – abordagens socioantropológicas em educação especial. In C. Skliar (Org.), Educação & exclusão: Abordagens socioantropológicas em educação especial (5ª ed., pp. 7-20). Porto Alegre: Mediação.
Strobel, K. (2009). A história da educação de surdos [Monografia de graduação, Universidade Federal de Santa Catarina]. Florianópolis.
Vitaliano, C. R. (2002). Concepções de professores universitários da área de educação e do ensino regular sobre o processo de integração de alunos especiais e a formação de professores. [Tese de Doutorado em Educação, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências]. Marília.
Vitaliano, C. R; Manzini, E. J. (2010). A formação inicial de professores para inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. In Vitaliano, C. R. (Org.). Formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina: Eduel.
Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.
Tavares, I. M. S., & Carvalho, T. S. S. (2010). Inclusão escolar e a formação de professores para o ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais): Do texto oficial ao contexto. In V EPEAL - Pesquisa em Educação: Desenvolvimento, ética e responsabilidade social. Maceió.
