AUTISMO:

REFLEXÕES SOBRE PESQUISAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Autores

  • Erika Barbosa IFPB
  • LIRA, Andrea de Lucena Instituto Federal da Paraíba - IFPB

Palavras-chave:

Autismo; Ensino-Aprendizagem; Acompanhante Terapêutico; Produto Educacional; EPT.

Resumo

Atualmente, o transtorno do espectro do autismo é um assunto explorado, apresentando a pessoa diagnosticada como foco. Essas questões não deixam de ser importantes, entretanto, os professores e os Acompanhantes Terapêuticos, sofrem por não possuírem as habilidades necessárias para o processo de ensino e aprendizagem. Não possuem um prontuário de registro diário, quanto a sequência de intervenções e procedimentos metodológicos, utilizados para o auxílio da permanência do aluno TEA em sala. Sendo utilizado na grande maioria relatório de acompanhamento semestral ou anual para gestão da escola e não para os professores e equipe multidisciplinar. Assim, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura envolvendo o Transtorno do Espectro Autismo contribuindo, dessa forma, para a construção do produto educacional que sirva de apoio aos Acompanhantes Terapêuticos, buscando uma prática efetivamente baseada em evidências. Como estratégia de pesquisa, utilizamos a busca na plataforma EduCapes para obter os produtos educacionais desenvolvidos nos últimos dez anos, alinhavando os cenários históricos desses períodos, aos efeitos de hoje sobre a temática. Foram utilizados como critério de exclusão o idioma, e os artigos repetidos e/ou com assuntos diferentes da proposta. Para análise dos dados, foram consideradas as informações referentes a produtos, IES, ano e tema. Nesse artigo, analisamos os produtos educacionais com busca de repertório “Autismo”, onde obtivemos 121 produtos observados, mostrando assim, uma tendência na elaboração de materiais teóricos para ampla divulgação sobre o autismo.

Referências

ASSUMPÇÃO, Fabrício Silva et al. (2014). A conversão de registros na implantação de repositórios institucionais: o caso do Repositório Institucional UNESP. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 18., 2014, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, p. 1-16. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/123645 .

BATES, A.w (Tony). (2016). Educar na era digital. Design, ensino e aprendizagem. – São Paulo: Artesanato Educacional.

BELLOC. Márcio Mariath et. al. (2017). Além dos muros: acompanhamento terapêutico como política pública de saúde mental e direitos humanos. 1.ed. – Porto Alegre: Rede UNIDA.

BRASIL, Decreto Nº 6.571/08 - Dispõe sobre o atendimento educacional especializado - AEE. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm . Acesso em: 20 maio 2021.

BRASIL, Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012. Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista. Presidência da República, Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm Acesso em: 20 maio 2021.

BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial.

BRASIL. (1994). Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO.

BRASIL. (1990).Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. UNESCO, Jomtiem/Tailândia.

BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em: 20 maio 2021.

BRASIL. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 20 maio 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

GRANDIN, Temple. (2020).O cérebro autista. 13 ed. Rio de Janeiro –RJ, Record.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. (2013) Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 2013 / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE.

LAKATOS, Eva Maria. (2003).Fundamentos de Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo-SP, Atlas.

LOVAAS, O. Ivar (Ole Ivar), Ensinando Indivíduos com atrasos de desenvolvimento: técnicas básicas de intervenção. Pro-ed, Texas, 1927. Disponível em: http://www.autismo.psicologiaeciencia.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Autismo-Lovaas.pdf. Acessado em: 20 maio 2021.

MAENNER MJ, Shaw KA, Baio J, et al. Prevalência de Transtorno do Espectro do Autismo em Crianças de 8 Anos: Rede de Monitoramento do Autismo e Deficiências do Desenvolvimento, 11 locais, Estados Unidos, 2016. MMWR Surveill Summ 2020.

MOTA, Carol. (2020). Autismo na Educação Infantil: um olhar para interação social e Inclusão Escolar. 1 ed. Curitiba. Appris.

ORRÚ, Silvia Ester. (2016). Aprendizes com autismo: aprendizagem por eixos de interesse em espaços não excludentes. Petrópolis- RJ. Vozes.

Downloads

Publicado

2021-12-23

Como Citar

BARBOSA, E.; DE LUCENA LIRA , A. . AUTISMO: : REFLEXÕES SOBRE PESQUISAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 6, n. 1, p. 96–110, 2021. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/605. Acesso em: 22 nov. 2024.