LETRAMENTO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO EM BRAILLE

POSSIBILIDADES E REFLEXÕES

Autores

Palavras-chave:

Deficiência visual;, Escrita em Braille;, Alfabetização;, Letramento

Resumo

Este estudo tem como objetivo identificar estratégias de ensino de leitura e escrita realizadas com crianças cegas e trazer uma possibilidade de intervenção para estimular o processo de alfabetização delas, visando melhorar o processo de aquisição da criança cega pelo código escrito e possibilitar uma maior apropriação da escrita. Este é um estudo exploratório e bibliográfico analisado de forma qualitativa. O estudo mostra a importância do letramento para o desenvolvimento da alfabetização de crianças com cegueira, evidenciando que as principais dificuldades das crianças cegas com a escrita em Braille são a dependência do ensino formal para o aprendizado do Braille, ausência de material em Braille nas casas das crianças cegas e dificuldades na coordenação motora, que dificulta o uso da reglete.

Biografia do Autor

Samantha Sena e Pinto, UniFAHE

Especialista em Educação Especial pela UNIFACS. Especialista em Neurociência da Educação e Reabilitação Cognitiva pela UniFAHE. Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).  Membro do grupo de Estudos e pesquisa Inclusão Escolar e Educação Especial: Reflexões e Possibilidades Práticas na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Regiane da Silva Barbosa, UFBA

Doutora e Mestre em Educação Especial pelo Programa de Pós Graduação em Educação Especial (PPGEES) pela UFSCar. Pedagoga com licenciatura Plena pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Pesquisadora na área de Educação e Educação Especial, com trabalhos e cursos ministrados na área de ensino e aprendizagem de leitura, escrita e aritmética. Atua como Professora Adjunta na FACED da UFBA. 

Referências

Araoz, S. M. M., & Costa, M. P. R. (2008). Aspectos biopsicossociais na surdocegueira. Rev. bras. educ. espec., Marília, 14(1) 21-34. https://doi.org/10.1590/S1413-65382008000100003

Barbosa, R. S., Buzetti, M. C., & Costa, M. P. R. (2019). Educação especial, adaptações curriculares e inclusão escolar: desafios na alfabetização. São Carlos: Pedro & João Editora.

Batista, R. D., Lopes, E. R., & Pinto, G.U. (2017). A alfabetização de alunos cegos e as tendências da desbrailização: uma discussão necessária. Rev. Cienc. Educ., Americana, ano XIX, 37, 179-194. http://www.revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/587/403

Brasil. (2000). Deficiência visual. Marta Gil (Org.). Brasília: MEC. Cadernos da TV Escola. http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/deficienciavisual.pdf

Cabral, D. (2020). Instituto dos Meninos Cegos (1889-1930). Arquivo Nacional MAPA: Memória da Administração Pública Brasileira. http://mapa.arquivonacional.gov.br/index.php/dicionario-primeira-republica/815-instituto-dos-meninos-cegos.

Capellini, S. A. (2010). Aspectos cognitivo-linguísticos e sua relação com os transtornos de aprendizagem. In L. E. R. Valle, et al., (Org.). Aprendizagem na atualidade: Neuropsicologia e desenvolvimento na inclusão. Novo Conceito Editora.

Carvalho, M. F., & Borges, J. A. S. (2019). Rebrailizando os cegos no século XXI. Revista Scientiarum História, 1(1), 1-9.

Costa, C. S. L. (2018). Letramento para estudantes cegos e com baixa visão. In A. G. Gonçalves, F. Cia, J. A. P. P. Campos. Letramento para o estudante com deficiência. EDUFSCAR: São Carlos.

Dionisio, A. M. P., & Vectore, C. (2017). Intervenção Mediacional na aprendizagem do Braille: um estudo com crianças deficientes visuais. Psicol. Esc. Educ., Maringá, 21(3), 549-560. http://dx.doi.org/10.1590/2175-353920170213111103

Farias, I. R., & Botelho, A. R. (2009). Consciência fonológica e Sistema Braille: reflexões sobre o tratamento da ortografia. In F. Díaz et al., (Orgs.). Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. Salvador: EDUFBA, ISBN:978-85-232-0928-5. http://books.scielo.org/

Ferreiro, E. (2017). Com todas as letras. (17a ed.). Cortez.

Gil, A. C. (2019). Métodos e Técnicas de pesquisa social. Atlas.

Instituto Benjamin Constant. (2018). Álvares de Azevedo, o disseminador do Braille no Brasil*. http://www.ibc.gov.br/fique-por-dentro/677-alvares-de-azevedo-o-disseminador-no-brasil

Krik, L., & Zych, A. (2009). Alfabetização do educando cego: um estudo de caso. Anais do Congresso Nacional de Educação e Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia. PUC. http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3258_1559.pdf

Luria, A. R. (2010). O desenvolvimento da escrita na criança. In L. S. Vygotsky, A. R. Luria, & A. N. Leontiev. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. Tradução de: Maria da Pena Villalobos. (11a ed.).

Nicolaiewsky, C. A., & Correa, J. (2009). Habilidades cognitivo-linguísticas e verificadas lexical em Braille. Paidéia (Ribeirão Preto), 19(44), 341-348. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2009000300008

Portaria nº 3.128, de 24 de dezembro de 2008. Define que as Redes Estaduais de Atenção à Pessoa com Deficiência Visual sejam compostas por ações na atenção básica e Serviços de Reabilitação Visual. Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt3128_24_12_2008.html

Pinto, S. S., Freitas, J., Amorim, I. B., & Torres, C. R. O. V. (2020). Pessoas com deficiência visual e o direito à cidade. In A. J. N. da Silva (Org.). Educação: atualidade e capacidade de transformação do conhecimento gerado 4. Cap. 19. Ponta Grossa, PR: Atena. E-Book. DOI 10.22533/at.ed.71520190819.

https://www.finersistemas.com/atenaeditora/index.php/admin/api/ebookPDF/3400

Sá, E. D., Campos, I. M., & Silva, M. B. C. (2007). Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Visual. MEC. Brasília. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf

Scherer, L. T., et al. (2017). A inclusão do aluno com deficiência visual na escola e a alfabetização em Braille. Anais Seminário Educação, Cruz Alta.

Downloads

Publicado

2022-09-27

Como Citar

SENA E PINTO, S.; DA SILVA BARBOSA, R. LETRAMENTO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO EM BRAILLE: POSSIBILIDADES E REFLEXÕES. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 7, n. 2, p. 147–163, 2022. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/810. Acesso em: 21 nov. 2024.