Movimentos de Ir e Vir entre a Feira e a Academia:
Aspectos Etnomatemáticos da Posicionalidade de um Feirante
Palavras-chave:
Academia, Conhecimento Êmico, Etnomodelagem, Feirante, PosicionalidadeResumo
Um objetivo importante desse artigo teórico é a discussão sobre os conhecimentos matemáticos êmicos desenvolvidos por
um feirante durante a realização de suas práticas laborais da comercialização de produtos hortifrutigranjeiros. Outro objetivo
é discutir como essas práticas podem enriquecer os conceitos matemáticos desenvolvidos no ambiente escolar. Ressaltamos
que os dados empíricos utilizados nesse trabalho foram obtidos com a condução de uma pesquisa de Mestrado Profissional
em Educação Matemática, cuja dissertação intitulada Re-significando os conceitos de função um Estudo Misto para entender
as contribuições da Abordagem Dialógica da Etnomodelagem, que foi realizada na Universidade Federal de Ouro Preto. A
fundamentação teórica apoia-se, principalmente, nos estudos de Etnomodelagem desenvolvidos por Rosa e Orey (2012),
na concepção de posicionalidade de D’Olne Campos (2000) e, também, no Programa Etnomatemática como proposto por
D’Ambrosio (1990). Nesse sentido, as pesquisas em Etnomodelagem podem possibilitar uma interação entre os conhecimentos
matemáticos desenvolvidos fora do ambiente escolar (feirante) e dentro da escola (alunos), ampliando as visões de mundo por
meio do respeito mútuo e da valorização das diferenças culturais.
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