É possível uma prática pedagógica inclusiva nos anos iniciais, com estudantes com deficiência intelectual?

Autores

Palavras-chave:

Inclusão. Prática Pedagógica. Deficiência Intelectual. Aprendizagem.

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com professoras dos anos iniciais da Rede Municipal de Ensino – RME de uma cidade da região metropolitana de Porto Alegre/Rio Grande do Sul.  O objetivo da pesquisa foi conhecer a prática pedagógica dos/as professores/as que tiveram estudantes com deficiência intelectual (DI) nas suas salas de aulas regulares, no ano de 2021. Nesse sentido, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis (06) professoras, abordando os seguintes temas: as expectativas, os limites, os desafios e as possibilidades encontradas em suas práticas para com esse público. O corpus de análise foi organizado e sistematizado em torno de categorias gerais de natureza temática definidas pelo critério de semelhança de significado semântico e lógico. Os resultados revelam que todas as professoras acolhem muito bem os estudantes, mas que enfrentam desafios em relação à formação específica para a educação inclusiva, a falta do profissional de apoio e a inexistência, em alguns casos, de laudo médico. Como facilitador deste trabalho, é apontada a parceria com a/o professor/a de AEE e a experiência em sala de aula.

Biografia do Autor

Flaviane Oliveira Scheffel, FEEVALE

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999). Atualmente é coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico - Secretaria Municipal de Educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Inclusiva e diversidade, Políticas Públicas, Gestão educacional. Atuando principalmente nos seguintes temas: Inclusão, Diversidade, Comunidade e Rede de Apoio.

Eliana Perez Gonçalves de Moura, FEEVALE

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (1982), mestrado em Psicologia Social e Personalidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1996) e doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente é docente do curso de graduação em Psicologia e docente-pesquisadora do Programa de Pósgraduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social (prof. titular), da Universidade Feevale. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Interdisciplinar, atuando principalmente nos seguintes temas: práticas sociais; modos de subjetivação; práticas de educação; formação docente; educação em espaços não escolares; pesquisa qualitativa. Associada a Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) e à Rede Latino-americana de Estudos sobre o Trabalho Docente (REDESTRADO). Membro integrante do CEP Feevale. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

2023-04-05

Como Citar

OLIVEIRA SCHEFFEL, F.; PEREZ GONÇALVES DE MOURA, E. É possível uma prática pedagógica inclusiva nos anos iniciais, com estudantes com deficiência intelectual?. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 8, n. 1, p. 42–62, 2023. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/1238. Acesso em: 24 dez. 2024.