Desafios de Professores de Química Quanto a Inclusão de Alunos com Deficiência no Ensino Regular

Autores

  • Francisco Filho UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
  • Ilma Pequeno UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
  • Ana Diniz UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Palavras-chave:

Ensino de Química, Formação de professores, Educação Inclusiva

Resumo

A presente pesquisa tem como tema os desafios de professores de Química quanto a inclusão de alunos com deficiência no ensino regular. A maioria dos Cursos de Licenciatura em Química nas Universidades no Brasil não está formando professores qualificados para atuar no processo da Educação Inclusiva. Para que possamos mudar essa situação devemos investigar e discutir sobre a formação inicial e continuada dos professores. Com isso os objetivos desta pesquisa foram investigar, compreender, refletir, e identificar as dificuldades enfrentadas por professores de Química quanto a inclusão de alunos com deficiência no ensino regular da Cidade de Queimadas-PB. A pesquisa se constitui em um estudo de caso, o instrumento para coleta de dados foi um questionário semiestruturado e analisado qualitativamente. Os participantes foram sete professores de Química de escolas públicas das redes estadual e municipal de ensino da Cidade de Queimadas. Os resultados obtidos foram analisadas a partir de referenciais teóricos escolhidos como Mantoan (2006), Diniz (2007), Lima (2006) e outros, buscando fazer um paralelo entre as suas ideias com a realidade dos participantes da pesquisa.Os professores de Química destacaram em suas falas, o deficit de uma formação inicial suficiente para que pudessem lidar com as diferenças em sala de aula, portanto esta pesquisa teve a intenção de mostrar aos professores oportunidades para refletirem sobre a educação inclusiva e de como superar esses desafios.

Biografia do Autor

Francisco Filho, UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Professor do Departamento de Química DQ/CCT/UEPB e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática – PPGECM.

Ilma Pequeno, UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Graduada em Licenciatura em Química pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.

Ana Diniz, UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Mestre em Ensino de Ciências e Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação PPGCEM – (UEPB).

Referências

Bardin, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

Belei, R. A.; Paschoal, S. R. G.; Nascimento, E. N.; Matsumoto, P. H. V. R. O uso de entrevista, observação e videogravação em pesquisa qualitativa. Cadernos de Educação. Pelotas, v. 30, p. 187–199, 2008.

Benite, Claudio R. M; Benite, Anna M. C. Estudos sobre o uso de tecnologia assistiva no ensino de química. Em foco: a experimentação. Revista Eletrônica Itinerarius Reflectionis. n.1, v.12. p.3, 2016.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; Centro Gráfico, 1988.

Brasil. Declaração de Salamanca e Linha de Ação Sobre Necessidades Educacionais Especiais. Brasília: Corde, 1994.

Brasil. Decreto-lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Brasil. Decreto nº 3298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências. Brasília, 1999.

Brasil: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

Brasil, Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 – Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências, 2011.

Brasil. SDHPR - Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SNPD. 2009. Disponível em: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-assistiva Acesso em: out. 2018.

Carvalho, M. B. W. B; Sousa, A. J.L. Formação de professores na perspectiva de educação inclusiva e os planos de educação. 2015.

Crochik, J. L. et al. Preconceito e educação inclusiva. Brasília: SDH/PR, 2011.

Diniz, Débora. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Censo Demográfico 2015. Rio de Janeiro, RJ – Brasil. IBGE, 2015.

Mantoan, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: pontos e contrapontos, Rosangela Gavioli Prieto: Valeria Amorim Arantes (Org.). 5. Ed. São Paulo: Summus, 2006.

Vieira, M. M. F. e Zouain, D. M. Pesquisa qualitativa em administração: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

Richardson, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.

Downloads

Publicado

2020-06-08

Como Citar

FILHO, F. F. D.; PEQUENO, I. C.; DINIZ, A. P. M. B. Desafios de Professores de Química Quanto a Inclusão de Alunos com Deficiência no Ensino Regular. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 3, n. 3, p. 37–54, 2020. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/171. Acesso em: 22 nov. 2024.