PRÁTICAS DE SAÚDE PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR

Autores

  • Bárbara Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças
  • Bruna Gabriela UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
  • Betânia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
  • Amanda UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
  • thiago Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças

Palavras-chave:

Inclusão Escolar; Desenvolvimento Infantil; Serviços de Saúde Escolar; Cuidados de Enfermagem.

Resumo

Este artigo visa a análise de práticas de saúde voltadas a escolares com deficiência a fim de compreender a assistência da enfermagem frente ao binômio criança/adolescente com deficiência no ambiente escolar. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, desenvolvida entre julho e agosto de 2019, tendo como população, professoras e auxiliares de escolas de ensino público de uma cidade de Pernambuco. Como instrumentos, teve-se um questionário e gravador digital. Totalizou-se 11 (onze) docentes e 15 (quinze) auxiliares da educação infantil. A média da faixa etária foi de 32 anos, com representação exclusiva feminina: das professoras entrevistadas, apenas 27,2% apresentavam formação inclusiva para o público infantil, e referente às auxiliares, 6,7% afirmaram ser capacitadas. É preciso que profissionais de saúde busquem ativamente, em conjunto com os educadores, uma melhora na inclusão dos escolares para que eles tenham autonomia e suporte para melhor desenvolvimento biopsicossocial.

Biografia do Autor

Bárbara, Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças

Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade de Pernambuco.

Betânia, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Professora Adjunto da Universidade de Pernambuco, na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. Líder do Grupo de Pesquisa em Estudos e Pesquisas Enfermagem na Promoção à Saúde de Populações Vulneráveis (GEPEV).

Amanda, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Mestranda pelo Programa Associado de Pós-Graduação em Enfermagem (UPE/UFPB). Especialista em Cuidados Paliativos  pelo Programa de Residência em Enfermagem do Hospital Universitário Oswaldo Cruz.

thiago, Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças

Discente de Enfermagem pela Universidade de pernambuco

Referências

Almeida, Á. C. A. (2019). A importância da inclusão da criança com autismo no ambiente escolar. Trabalho de Conclusão de Curso. Rondonópolis - MT: Universidade Federal do Mato Grosso. Acesso em 22 de julho de 2020. Disponível em: http://bdm.ufmt.br/handle/1/1212

Alves, M. A., Ribeiro, F. F. & Sampaio, R. F. (2016). Potencial de mudança nas práticas de saúde: a percepção de trabalhadores de uma Rede de Reabilitação em (trans)formação. Fisioterapia e Pesquisa, 23(2), 185–192.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. (1998). Art. 196. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico

Campos, C. de C. P. de, Silva, F. C. P. da, & Ciasca, S. M. (2018). Expectativa de profissionais da saúde e de psicopedagogos sobre aprendizagem e inclusão escolar de indivíduos com transtorno do espectro autista. Psicopedagogia, 35(106), 3–13.

Cestari, V. R. F., Florêncio, R. S., Moreira, T. M. M., Pessoa, V. L. M. P., Barbosa, I. V., Lima, F. E. T. & Custódio, I. L. (2016). Competências do enfermeiro na promoção da saúde de indivíduos com cardiopatias crônicas. Revista Brasileira Enfermagem, 69(6), 1195-1203. Acesso em 13 de agosto de 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reben/v69n6/0034-7167-reben-69-06-1195.pdf

Costa, S. D. (2016). A importância do Atendimento Educacional Especializado - AEE para a educação especial e inclusiva. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia à Distância). Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Acesso em 22 de julho de 2020. Disponível em: http://monografias.ufrn.br/handle/123456789/2591

Carvalho, M. R. V. (2018). Perfil do professor da educação básica. Relatos de Pesquisa, (41), 68.

Filha, F. S. S. C., Cardoso, B. A., Nascimento, F. S. C. D., Santos, O. P. D., Souza, T. V. D. & Filho, I. M. D. M. (2019). Processos históricos e avaliativos referentes ao transtorno do espectro do autismo e a enfermagem na atualidade. Revista Vita et Sanitas da Faculdade União Goyazes, 13(2), 66-78.

Garnica, T. P. B., Cavalheiro, G. C. S., Quaglio, E. M. H. & Capellini, V. L. M. F. (2016). O saber fazer na formação de professores para a inclusão escolar: um levantamento bibliográfico. Ensino & Pesquisa, 14(02), 58–87.

Gusmão, D. P. F. O. (2020). Dificuldade de Aprendizagem e Deficiência Intelectual: o papel da Neuropsicologia diante da obrigatoriedade da Educação Inclusiva. Psicologado. Acesso em 13 de agosto de 2020. Disponível em: https://psicologado.com.br/neuropsicologia/dificuldade-de-aprendizagem-e-deficiencia-intelectual-o-papel-da-neuropsicologia-diante-da-obrigatoriedade-da-educacao-inclusiva

Lemos, E. L. de M. D., Salomão, N. M. R., Aquino, F. de S. B. & Agripino-Ramos, C. S. (2016). Concepções de pais e professores sobre a inclusão de crianças autistas. Fractal: Revista de Psicologia, 28(3), 351–361.

Lins, V. C. M. B. (2018). Percepção das pessoas com deficiência sobre a Atenção à Saúde e sua contribuição para a educação médica. Dissertação de Mestrado. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Acesso em 22 de julho de 2020. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25395

Marques, M. F. & Marcotti, P. (2017). Educação Inclusiva: Formação e Prática docente. Revista de Pós-Graduação Multidisciplinar, 1(1), 77–86.

Minayo, M. C. S. (2017). Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 1-12.

Míssel, A., Costas, C. C. da. & Sanfelice, G. R. (2017). Humanização da saúde e inclusão social no atendimento de pessoas com deficiência física. Trab. Educ. Saúde, 15(2), 575-597.

Oliveira, W. do S. R., Sardinha, D. M., Franco, E. F., Baia, E. do C., Pereira, J. P. D., Gonçalves, R. de C. S. & Araújo, M. A. da G. (2020). Desenvolvimento e aplicação de uma tecnologia educacional para auxiliar a comunicação entre o deficiente auditivo e enfermeiro: relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 1(44), 1-6.

Pletsch, M. D., Souza, F. F. de. & Orleans, L. F. (2017). A diferenciação curricular e o desenho universal na aprendizagem como princípios para a inclusão escolar, Revista Educação e Cultura Contemporânea, 14(35), 264–281.

Santos, F. P. dos, Matter, P. D. S. & Kolankiewicz, A. C. B. (2017). Ação pedagógica da enfermagem na escola: aprender, refletir e agir na prevenção da dengue. Revista de Enfermagem Da UFSM, 7(2), 327.

Silva, A. H. & Fossá, M. I. T. (2015). Análise de conteúdo: Exemplo da aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualitas Revista Eletrônica, 16(1), 1-14. Acesso em 13 de agosto de 2020. Disponível em: http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/2113/1403

Silva, C. J., Alvarenga, H. H. T. & Maria, R. (2019). Práticas interventivas facilitadoras do desenvolvimento cognitivo do deficiente intelectual. Revista da Universidade Ibirapuera, 1(17), 64–72.

Soares, F. de A. D. (2019). Análise do conhecimento do discente de enfermagem sobre deficiência intelectual em um Centro Universitário do Município de Porto Velho– RO. Duke Law Journal, 1(1), 1–13.

Sunde, R. M. (2019). Intervenção Psicológica: Uma estratégia para inclusão escolar das crianças surdas. Revista Educação Inclusiva - REIN, 03(5294–7990), 32–45.

Downloads

Publicado

2020-09-22

Como Citar

LARISSA CARVALHO DE MOURA, B.; GABRIELA, B.; DA MATA RIBEIRO GOMES, B.; GABRIELLE MARQUES E SILVA, A.; ARCANJO BEZERRA, T. PRÁTICAS DE SAÚDE PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 4, n. 2, p. 42–58, 2020. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/196. Acesso em: 23 dez. 2024.