Canal “Papo em Comum”: uma análise do YouTube como janela para pautas feministas
DOI:
https://doi.org/10.29327/256399.7.2-3Palavras-chave:
YouTube, Violência contra a mulher, FeminismoResumo
Este artigo aborda a rede social YouTube como janela para pautas feministas, a partir da análise descritiva dos debates gerados em torno de dois vídeos do canal Papo em Comum, “Violência doméstica na quarentena” e “Relacionamento abusivo”, disponibilizados na plataforma de compartilhamento de vídeos em 2020. Logo, parte de uma pesquisa bibliográfica sobre violência doméstica e relacionamentos abusivos, problemas do cotidiano social da mulher, e trata da colaboração das plataformas digitais na difusão de conteúdos informativos capazes de fomentar o debate social. Adotou-se como procedimento técnico experimental a veiculação dos referidos vídeos, seguida pela aplicação de questionários a fim de avaliar a importância que os cidadãos do município de Barra de Santa Rosa - PB, inscritos no canal, reconhecem nos temas ali tratados. Verificou-se que a maioria dos respondentes concorda com a hipótese de que a difusão de informações acerca dos temas no YouTube impulsiona a visibilidade e, consequentemente, a relevância da temática para a sociedade.
Referências
BEAUVOIR. S. O Segundo Sexo. 6. ed. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1988.
BERTH, J. Empoderamento. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
BILGE, S. “Théorisations féministes de l’intersectionnalité”. Diogène, n° 1, 2009.
BRASIL. Lei Maria da Penha. Lei n °11.340, de 7 de Agosto de 2006.
CASTELLS, M. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura, Vol. I – A Sociedade em Rede. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
CRENSHAW, K. W. Demarginalizing the intersection of race and sex; a black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, Vol. 1989, Iss. 1, Article 8.
DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DEL PRIORE, M. Histórias e Conversas de Mulher. São Paulo: Planeta, 2013.
DI FELICE, M. Mídias Nativas: as manipulações tecnológicas do mundo e o fim dos pontos de vista centrais. In: ÁLVARES, C.; DAMÁSIO, M. J. (Org.). Teorias e práticas dos media: situando o local no global. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2010, p. 87-105.
FERRI, E. O delito passional na civilização contemporânea. São Paulo: Servanda Editora, 2009.
FÓRUM SEGURANÇA. Anuário brasileiro de segurança pública 2020. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/02/anuario-2020-final-100221.pdf. Acesso em: 15 ago. 2021.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LOWENTAL, L. Communication and Humanitas. In: F. W. Matson and A. Montagu (orgs.). The human dialogue: perspectives on communication. New York: Free Press, 1967.
MISKOLCI, R. Um Corpo Estranho na Sala de Aula. In: ABRAMOWICZ, A.; SILVÉRIO, V. R. (Org.). Afirmando Diferenças: Montando o Quebra Cabeça da Diversidade da Escola. 1ª ed. v. 1, Campinas: Papirus, 2005, p. 13-26.
PEDRO, J. M. Corpo, prazer e trabalho. In: PINSKY, C. B.; PEDRO, J. M. (Org.). Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2013, p. 238 -259.
POGGIO, I. S. N. A construção das relações de gênero. In: LAFFIN, M. H. L. F. (Org.). Educação de jovens e adultos, diversidade e o mundo do trabalho. Ijuí: Ed. Unijuí, 2012, p. 88-101.
PORTO, P. R. F. Feminicídio, Expansão Injustificável ou Resgate de uma Omissão Histórica do Direito Penal? III Colóquio de Ética, Filosofia e Direito da Universidade de Santa Catarina, 2016.
RAMOS, A. L. S. Dano psíquico como crime de lesão corporal na violência doméstica. Florianópolis: Empório do Direito, 2017.
RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Editora Meridional, 2009.
SAFFIOTI, H. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2015.
SANTOS, M. G. O feminismo na história: suas ondas e desafios epistemológicos. In: BORGES, M. L.; TIBURI, M. (Org.). Filosofia: machismos e feminismos. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2014, p. 129-162.
TIBURI, M. Feminismo em comum: para todas, todes e todos. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.
TOLEDO, A. C. B. Me empodera te empoderar. Trabalho de Conclusão de Curso de Comunicação Social/Jornalismo. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017.
WOLLSTONECRAFT, M. A reivindicação dos Direitos da Mulher. São Paulo: Boitempo, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2020 Marina Magalhães; Bruna Rodrigues dos Santos;
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution 4.0 International Public License (CC BY 4.0) que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
b) A revista Discursividades oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
