Luta Cruz: corpo Manifesto
Luta Cruz: Body-Manifesto
DOI:
https://doi.org/10.29327/256399.13.2-10Palavras-chave:
Luta Cruz, afrofeminismo, Chile.Resumo
Reconhecer-se mulher negra em Abya Yala é um processo complexo, que exige, entre outras demandas, a consciência referente a ancestralidades e aos embates antirracistas historicamente travadas contra todo um sistema desenhado para que os povos da forçada diáspora negra desaparecessem. Nesses campos de batalha nasce Luta Cruz, uma artista afrofeminista chilena com hirsutismo que sofreu violência de diversas ordens e a usou para empoderar-se e promover ações para que outras mulheres, sobretudo negras, não aceitem agressões. Foi sobre Luta Cruz que este artigo se debruçou, através de um referencial teórico composto, basicamente, por Gonzalez (2020), Carneiro (2020), bell hooks (1989), Grada Kilomba (2019) e por uma entrevista com a afrofeminista chilena em tela, para o canal do YouTube “Negra Como Yo” (2020). O objetivo principal foi apresentar a artista e suas contribuições no tocante ao enfrentamento do preconceito e dos estereótipos que versam sobre o feminismo e a negritude.
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