Tatoo - do submundo à ‘arte’ - prática de subjetivação inscrita na pele
DOI:
https://doi.org/10.29327/256399.13.2-6Palavras-chave:
Tatuagem. Arte. Sujeito/subjetivaçãoResumo
Numa sociedade plural, sofremos, constantemente, uma grande modificação social adaptativa. Diante disso, nesse trabalho, investigaremos, na prática discursiva da tatuagem, como os sujeitos irrompem novas formas de se ver e novos estilos de viver. Para essa investigação, analisaremos perfis do Instagram de tatuadores atuantes em 2023. A questão que nos instiga versa sobre a escrita no corpo (tatuagem) como uma prática discursiva que há pouco tempo lutava contra as diversas formas de objetivação e exclusão, mas que, contemporaneamente, ganhou os corpos através das técnicas de si para si atravessados pelo discurso da arte. A teoria que nos auxilia é o da Análise discursiva Foucaultiana. A escolha se justifica devido essa teoria acolher que o processo de subjetivação deve ser entendido como práticas refletidas e voluntárias que não somente fixam regras de conduta, mas também procuram transformar-se, modificar-se em seu singular, fazendo de sua vida uma obra portadora de certos valores estéticos correspondente a certos critérios de estilo.
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