Práticas de ensino: trabalho com gêneros textuais discursivos no Ensino de Jovens e Adultos
DOI:
https://doi.org/10.29327/256399.15.2-10Palavras-chave:
Ensino de gêneros textual. Curriculum vitae. EJA.Resumo
O presente trabalho objetiva socializar as práticas e experiências de ensino no Estágio Supervisionado, realizado em uma turma de 8° ano, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). Teoricamente, recorre-se ao conceito de gêneros discursivos (Bakhtin, 2016), Sequência Didática (SD) (Schneuwly; Noverraz; Dolz, 2004), aula como acontecimento (Geraldi, 2010), educação para a cidadania e transformação social (Freire, 2009) e currículo (Ferrarezi, 2020). Metodologicamente, desenvolve-se uma pesquisa-ação de abordagem qualitativa e de caráter exploratório. Os resultados evidenciam que, embora haja um planejamento anterior no âmbito da SD, o ensino de gêneros textuais deve atender às necessidades sociodiscursivas dos estudantes, que permeiam o campo do trabalho, como o curriculum vitae e outros associados ao contexto social dos estudantes. Conclui-se que o ensino de língua deve estar associado à realidade dos alunos e trabalhado, em aula, de forma contextualizada, por meio de gêneros discursivos
Referências
Antunes, I. C. Língua, gêneros textuais e ensino: considerações teóricas e implicações pedagógicas. Perspectiva, 2002, p. 65–76.
BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. Judith C. Hoffnagel; ngela P. Dionísio (orgs). São Paulo: Cortez, 2011.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília : MEC/SEF, 1998. 106 p.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: Educ, 2003.
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). . In: SCHNEUWLY, Bernard.; DOLZ, Joaquim. e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.
FERRAREZI JÚNIOR, Celso. Pedagogia do silenciamento: a escola brasileira e o ensino de língua materna. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987
GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. In:______. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010. cap. 8, p. 81-101.
GIL, A. C. Metodologia do Ensino Superior. 4ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
MARCUSCHI, L. A. (2000). Gêneros textuais: o que são e como se constituem. (mimeo)
MARCUSCHI, L. A. (2001). Compreensão de texto: algumas reflexões. In: DIONISIO, Angela P. e BEZERRA, Mª A. (orgs.) O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna
MARCUSCHI, L. A. Exercícios de compreensão ou copiação nos manuais de ensino de língua. (mimeo)
MARQUES A.; MESQUITA E. A produção textual nas aulas de língua Portuguesa no Ensino Médio: Escrita e reescrita. 2012, p. 8.
MOLINAR, Adriana; SCALABRIN, Izabel. A importância da prática do estágio supervisionado nas licenciaturas. Revista Unar, 2013 p. 12.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2024 Juliana Marcelino Silva; Yasmin Tamyris de Almeida Lima; Diogo Jordan da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution 4.0 International Public License (CC BY 4.0) que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
b) A revista Discursividades oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.