Os espaços da negritude: percurso da mulher negra em Solitária, de Eliana Alves Cruz
DOI:
https://doi.org/10.29327/256399.14.1-5Palavras-chave:
Solitária; Eliana Alves cruz; Mulher negra.Resumo
Ao longo da literatura brasileira é possível observar os vários espaços de segregação nos quais a mulher negra foi inserida, bem como, as insurgências promovidas para reverter tais posições. A literatura negro-brasileira, conforme conceitua Cuti (2010), é um dos espaços de maior visibilidade das demandas da negritude nas e por meio das artes. O presente estudo visa refletir a respeito da figura da mulher negra brasileira apresentada no romance Solitária (2022), de autoria da escritora negra Eliana Alves cruz. Dessa forma, por meio de pesquisas bibliográficas, discutiremos questões como o racismo estrutural, os mecanismos patriarcais e as organizações ou partilhas sociais. A pesquisa têm como eixos norteadores os estudos de Sílvio de Almeida (2019); bell hooks (2022); Rancière (2009); Sueli Carneiro (2020); Lélia Gonzalez (2020), entre outros intelectuais que debatem a negritude. Vozes como a de Eliana Alves Cruz fazem ecoar as potências das subjetividades negras, presenças urgentes nas discussões em sala de aula na atualidade.
Referências
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